É um facto que Portugal está nas bocas e nas publicações do
mundo inteiro.
Isto deve-se a fatores muito variados que se têm vindo a
alinhar nos últimos anos, de modo a dar notoriedade nos média, nas redes
sociais e nos guias turístico a este pequeno mas bonito país.
As ondas gigantes da Nazaré, que têm batido todos os
recordes de maiores ondas do mundo nas competições internacionais, a vitória da
seleção nacional de futebol no Europeu de França, a vitória no Festival da
Eurovisão, além disso as notícias de atentados terroristas nos destinos
turísticos mais tradicionais como Turquia, Egipto, países do Médio oriente,
Africa e Europa, assim como o tempo ameno, os preços acessíveis, gastronomia de
alta qualidade desviaram muitos turistas das rotas habituais.
A Casas & Properties Mediação Imobiliária Lda, deixam
aqui vários artigos retirados do site https://www.ffms.pt
sobre este assunto.
Segundo artigo da rubrica «5 Leituras», em que um autor da
Fundação sugere a leitura de cinco artigos publicados na internet, em língua
portuguesa ou inglesa. Desta vez publicamos as sugestões de Vera Gouveia
Barros, a autora do ensaio ‘Turismo em Portugal'.
Why “Transformative Travel” Will Be the Travel Trend of 2017
Artigo de Michaela Trimble para a Vogue
(Em língua inglesa)
Artigo de Michaela Trimble para a Vogue
(Em língua inglesa)
A Vogue não seria, eventualmente, a publicação mais óbvia
para encontrar artigos sobre turismo. Mas o turismo também se faz de tendências
e a actualidade parece retomar o discurso de Bruce Chatwin que opõe o
virtuosismo do viajante ao pecado do turista. Questões terminológicas e
semânticas à parte, a mais importante revista de moda aposta que o futuro do
sector em 2017 passa pela “viagem transformativa”. Porque, como dizia Henry
Miller, “o destino nunca é um lugar, mas uma nova forma de ver as coisas”.
O destino Portugal está na moda. O turismo é estratégico
para a economia nacional, tendo sido um dos sectores que mais cresceram e
melhor recuperaram da crise. Mas, para que se afirme como um dos
impulsionadores do progresso social, económico e ambiental, a nível regional e
nacional, importa pensar sobre ele. Com bom senso, como diz este artigo.
Europe's unique heritage makes it a key tourism destination
Artigo de Isabella De Monte para a Parliament Magazine
(Em língua inglesa)
Artigo de Isabella De Monte para a Parliament Magazine
(Em língua inglesa)
Também a nível europeu tem havido alguma reflexão sobre o
turismo. Neste artigo, Isabella De Monte, deputada europeia, membro da Comissão
dos Transportes e Turismo, parte da constatação de que os turistas (ou
viajantes) procuram crescentemente que as suas viagens constituam uma
experiência para propor que a Europa se ofereça como um destino único, fazendo
da sua diversidade a sua vantagem competitiva. É a versão moderna do Grand
Tour, segmentada, preocupada em promover a coesão territorial e a
sustentabilidade.
Doesn’t tourism’s Faustian pact need a review? Ask Italy
Artigo de Tobias Jones para o Guardian
(Em língua inglesa)
Artigo de Tobias Jones para o Guardian
(Em língua inglesa)
Por falar em Grand Tour, a quarta sugestão de leitura traz o
caso de Itália para ilustrar um dos mais prementes dilemas que o sector
enfrenta: os turistas não quererem estar rodeados de outros turistas. Byron
deixou-o bastante explícito; escrevendo em Roma, precisamente. E Stendhal foi
igualmente eloquente. Daqui decorre que o sucesso de um destino turístico pode
ser, simultaneamente, a razão do seu declínio. Tendo a ONU proclamado 2017 como
o Ano Internacional do Turismo Sustentável, esta vai ser uma discussão na
agenda.
O Alojamento Local em Portugal – qual o fenómeno?
Estudo da Nova School of Business and Economics e da Faculdade de Direito da Universidade
Estudo da Nova School of Business and Economics e da Faculdade de Direito da Universidade
de Lisboa para a Associação Hoteleira de Portugal
(Em língua portuguesa)
(Em língua portuguesa)
Em Portugal, a discussão está a ser feita, muito centrada na
realidade de Lisboa e associada à questão do alojamento local. Como tantas vezes
sucede no nosso país, o debate faz-se de forma pouco informada, pouco
sustentado por factos estatísticos (realidade para que a escassez de dados e a
dificuldade na sua obtenção contribuem). Ao contrário do que parece, turismo
não rima com “achismo”. Por isso, é importante que se recolha informação que
permita reduzir o ruído. A última sugestão vai nesse sentido.